Sobre a brevidade da vida
Hoje acordei com vontade de escrever um post sobre a nossa viagem para Montevideo e Colonia del Sacramento, mas hoje meus pensamentos são de muita tristeza, então este ficará para outro dia.
Soube da morte de uma colega de trabalho no último feriadão (de São Sebastião). Uma morte trágica, destas tantas que lemos nos jornais….. morte na estrada. E o pior, o marido dela também morreu. Os filhos estão hospitalizados e agora órfãos de pai e de mãe. ((
Hoje minha cabeça entrou em parafusos. Não tive coragem de ir ao cemitério.
Em dezembro, comemoramos o final do ano, rimos juntas, conversamos, trocamos bons desejos para o novo ano que estava para chegar e aí, no vigésimo primeiro dia do novo ano, a vida de uma família acaba desse jeito.
Parece cliché o que vou dizer, mas esses momentos de estado de choque explícito nos dão um aviso com precisão: a vida é breve, um sopro e mesmo que não queiramos, a morte passeia de mãos dadas com nossas vidas todos os dias.
Mas por que de forma tão violenta, meu Deus?
Uma pessoa ótima, tão jovem, com tanta vontade de viver e de educar seus filhos.
Gone too soon… (tão cedo), como na poesia que é esta canção de Michael Jackson.
Gone too soon
Like a comet
Blazing `cross the evening sky
Gone too soon
Like a rainbow
Fading in the twinkling of an eye
Gone too soon
Shiny and sparkly
And splendidly bright
Here one day
Gone one night
Like the loss of sunlight
On a cloudy afternoon
Gone too soon
Like a castle
Built upon a sandy beach
Gone too soon
Like a perfect flower
That is just beyond your reach
Gone too soon
Born to amuse, to inspire, to delight
Here one day
Gone one night
Like a sunset
Dying with the rising of the moon
Gone too soon
Gone too soon
Imagem extraída daqui.

Tags: Brevidade da vida Esse texto foi postado em terça-feira, 24 de janeiro de 2012 às 00:07 nas categorias Brevidade da vida, amigos, morte. Você pode seguir as respostas pelo RSS 2.0. Você pode deixar um comentário, ou trackback do teu próprio site.
24 de janeiro de 2012 às 00:46
Oi, Sonia!
Quanto tempo!
Vejo que foi um dia triste para você e muitos que conheciam este casal, sem explicação essas coisas, nada do que se fale parece ter fundamento. Também me entristeço em saber de tragédias assim, parece que nosso coração vai morrendo aos poucos com tanta dor que sentimos no mundo.
Espero que os filhos deles sejam abraçados pela luz divina e que o apoio familiar não lhes falte, pois será um difícil recomeço.
E quanto a você, que Deus a proteja sempre de todos esses perigos. a nós todos!
beijos cariocas
24 de janeiro de 2012 às 22:31
Querida Beth,
Blogarei quando puder e quiser.
Oi! Pois é, quanto tempo! Que bom que você veio até aqui! Estou em falta com você, mas o ano que passou foi bem agitado por aqui. Agora faço parte do ’slow blog’.
Quanto à perda, realmente não há palavras. Penso muito naqueles que ficam, como os filhos.
Um bejio com carinho! Vou aparecer no teu Mãe Gaia também!
25 de janeiro de 2012 às 07:52
Sonia, nem tive antes coragem de deixar um comentario aqui. Tragico, triste demais. E essas criancas…meu Deus…somente Ele para dar forcas a estas criancas, ai, Sonia que é duro demais tudo isso amiga…
Bjo
25 de janeiro de 2012 às 11:50
É, Georgia. Duro demais.
28 de janeiro de 2012 às 23:50
Lamento. Triste demais. Que D.eus console a todos. Bjs querida