A queda do muro de Berlim – 9 de Novembro de 1989 -
A queda do muro de Berlim
Desde que foi construído até 1989 o muro de Berlim, como ficou conhecido, foi o símbolo da separação dos blocos capitalista e comunista e da «Guerra Fria». Era o ponto máximo da rivalidade das duas potências.
Mas nos fins da década de 80, começou o redespertar das nacionalidades, com a desagregação de alguns países como a Checoslováquia e a Jugoslávia, e também o desejo de reunificação das duas Alemanhas. Os enormes fluxos migratórios da Alemanha de Leste para a Alemanha de Oeste, durante o verão de 1989, tornaram-se impossíveis de controlar. Por isso, a 9 de Novembro de 1989, teve que ser autorizada a livre circulação entre as duas partes de Berlim, e como consequência a destruição do muro. Nessa noite os alemães de um e de outro lado da cidade subiram e dançaram em cima dele. Reinava a alegria, todos festejavam, enquanto vários faixas do muro iam sendo cortadas e deitadas abaixo. Nesse momento histórico não se estava apenas a deitar abaixo uma parede: a sua queda do muro de Berlim significava a queda dos regimes comunistas, o fim da Guerra Fria e de toda a tensão mundial e a abertura ao mundo. Na euforia, muita gente não previu as futuras dificuldades por que a Alemanha iria atravessar: fecho de muitas empresas, desemprego, instabilidade, o que viria a despertar movimentos político-sociais, como o neonazi.
Pouco depois, em 1990, as duas Alemanhas reunificaram-se. Para isso contribuiu a ascensão de Gorbatchëv ao poder e o desmoronamento da sociedade Leninista, com a descentralização estatal.
Hoje em dia apenas podemos observar algumas partes do muro, degradadas e cobertas de grafitis, mas que muito interessam os turistas.
Este texto foi extraído daqui.
Imagens extraídas daqui e daqui.
Eu tenho certeza que as amigas brasileiras que vivem na Alemanha poderão nos contar melhor todo este impacto da queda do muro de Berlin na história recente da Alemanha. O que sei é que nunca esquecerei aquelas cenas emocionantes que eu acompanhei pela televisão em 1989, quando todos festejavam e destruíam aquele muro com alegria e pressa de serem felizes.
1989 – há vinte anos eu também conhecia o meu amado marido.

Esse texto foi postado em segunda-feira, 9 de novembro de 2009 às 00:00 nas categorias Alemanha, História, Muro de Berlim. Você pode seguir as respostas pelo RSS 2.0. Você pode deixar um comentário, ou trackback do teu próprio site.
9 de novembro de 2009 às 07:58
Tb estou querendo saber como vai ser esta comemoraçao, creio que leremos bastante na comunidade blogueira.
Li teu entrevista sobre o livro da Grace, achei legal voce falar da nossa amiga.
Bjs
Meire
9 de novembro de 2009 às 10:41
Pois é, por aqui tá a maior festa.
Mas eu nao quis falar sobre isso nao, rs.
Um beijo grande
9 de novembro de 2009 às 10:42
Xiiiiiiiiii, cliquei antes de continuar..
Parabéns ai prá vocês dois 20 anos é uma vida!
E que data tremenda prá vcs se conhecerem, nao?
Bjus
9 de novembro de 2009 às 23:20
Não entendi uma parte do texto: "Os enormes fluxos migratórios da Alemanha de Leste para a Alemanha de Oeste, durante o verão de 1989, tornaram-se impossíveis de controlar" – como assim, se eram proibidos de atravessarem o muro?
Alías, a autorização para a passagem livre, pegou de surpresa os alemães, que não acreditaram e pensavam que era para ser um homicídio coletivo justificado.
Boa semana! Beijus,
10 de novembro de 2009 às 09:12
Então tá, Luma.
Bjs,